Impressões da intérprete sobre a visita ao ateliê de Mônica
Mônica Nador, uma artista que não quis ser “bundona”
Fomos muito bem recebidos pela Mônica e por seus simpáticos companheiros caninos.
No JAMAC, Mônica desenvolve seu trabalho como artista e oferece cursos direcionados a jovens da periferia.
Numa roda de conversa em que Mônica foi entrevistada pelos jovens surdos, interessados em compreender sua trajetória como artista e seu envolvimento com a periferia, eu fui a intérprete de LIBRAS.
Ela nos contou que se sentia incomodada ao ver suas telas compradas e colocadas em salas onde o único objetivo era ornar co
Mas, a massagem que Mônica estava nos preparando era bem diferente, era um chacoalhão.
Ela começou mestrado na ECA – USP [Escola de Comunicação e Arte da Universidade de São Paulo] e passou a refletir sobre formas de expandir seu trabalho: primeiro fisicamente, pois suas pinturas tornam-se muito grandes, saem da tela e tomam as paredes do museu; em seguida, humanamente, quando ela abre sua obra para a participação de toda comunidade em que está inserida, o Jardim Miriam.
Todo esse processo faz cada pessoa envolvida refletir sobre suas referências estéticas e pensar que o lugar que ocupamos é um reflexo do que pensamos de nós e do mundo.
Hoje Mônica está envolvida em projetos da CDHU [Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano] e provoca outras comunidades a refletirem sobre o espaço onde moram e como podem criar um vínculo de identidade com ele.
Como diz no título, estas são as impressões da intérprete. Foi muito interessante interpretar Mônica, assim como todos os artistas que o grupo já teve oportunidade de entrevistar. A tradução é o momento de
De outro modo, jamais saberíamos que Mônica Nador outrora teria se sentido uma “bundona”.
Amarilis Ferreira
Fotos: Cibele Lucena
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